Inicialmente eu não sabia o que era exatamente um concilio da Igreja, com o estudo pude ver todo trabalho e empenho dos Cristãos, no caso em tela católicos realizados arduamente ao longo de sua história para levar a Boa Nova de Cristo ao mundo.
O que mais me chamou a atenção nesta primeira ficha foi saber que dos 21 Concílios da Igreja, este é praticamente o primeiro concilio convocado de forma exclusiva e livre por um Papa, (os anteriores foram convocados por Imperadores), uma vez que o Concilio Vaticano I, não se concluiu em razão da guerra interna na Itália.
Igualmente a palavra de ordem do concilio, “aggionarmento”, me chamou muito atenção, vinda de um Papa já "idoso", ter uma mente tão aberta, democrática e até certo ponto para época dos fatos, revolucionária, o que mais uma vez nos mostra que o Espírito Santo não tem fronteira e sopra para onde quer, basta estar aberto para sua passagem e ensinamentos.
Neste estudo dirigido em grupo com Arquidiocese e equipe, um novo horizonte abriu – se em minha mente, pude ver uma Igreja em busca constante de renovação, com seus erros e acertos, mais uma Igreja perseverante, guiada pelo Espírito Santo que se renova constantemente, razão máxime da importância do conhecimento da história da Igreja por todo seu povo, especialmente os leigos, para que conhecendo o ontem atualize o hoje e todos juntos trabalhem nesta constante renovação Cristã, essencial a missão Evangelizadora, ontem e hoje, é o trabalho conjunto e a renovação constante, pois assim como a história do Povo de Deus é dinâmica o Espírito Santo que o guia é muito mais, e é exigente, rs.rs, e é belo.No tocante a resistência da Igreja frente ao mundo, é um processo natural na história do homem no seu meio social, até porque num mesmo período da história temos mentes brilhantes, com ampla visão, séculos a frente, como foi a do beato Papa João XXIII que convocou o Concilio Vaticano II, mais temos na mesma época pessoas cujo espírito santo ainda não se revelou a mesma, possivelmente pelas próprias limitações da pessoa que não se deixa abrir – se ao Espírito Santo que pede uma constante renovação do ser para o encontro do outro em Cristo, de forma, que sempre haverá resistência em qualquer instituição humana, mas o importante é perseverar, lutar com as armas do amor, da democracia e não violência, plantar a semente do bem, e aos poucos o Reino de Deus vai se fazendo presente na história da Igreja e do mundo.Pelo aqui sucintamente exposto, podemos concluir pela fundamental importância do Estudo dos Concílios, especialmente o Concilio Vaticano II , que dá as diretrizes da Igreja renovada, pelos Agentes de Pastorais, pois a todo o “Povo” deve ser levada a boa nova do Cristo e sua “Igreja” para que seus fiéis não se deixem enganar, é preciso formação, conhecimento e renovação pelos estudos permanentes, os agentes de Pastorais, não obstante toda e qualquer experiência pastoral, precisam aprender com a história da Igreja que o homem não nasce pronto, mais se faz a cada dia, numa construção não acabada que se faz pela renovação constante, sob pena de virar apenas ruínas de uma velha casa em meio a prédios modernos, que a ninguém interessa e ou chama atenção(a casa velha e capenga), está é a relevância dos Estudos e Formação constante de todo o Povo de Deus (Clero, religioso e leigos), para que não se deixem enganar por valores do mundo moderno na mesma proporção que também não deixem de ser absolutamente modernos.Em última instância, quem não se renova para servir, não acompanha o Espírito Santo, e se não o acompanha, o espirito santo parte para outros paisagens e aquele que não se renovou, fica para trás... O Concilio Vatiano II, atento para esta necessidade de "aggiornamento" de sua igreja (Povo de Deus), aponta o caminho da Renovação, mais este caminho deve se escrito por todo o Povo de Deus hoje, dai a importância de se entender e estudar o Concilio Vaticano II e documentos da Igreja, em fim, participar ativamente pela constante formação, pois o Espirito Santo é livre é não para, não vai parar, como diz o texto da Ficha I, até que tenha escrito toda a sua história e cumprido a sua missão, da qual nós somos sujeitos e protagonistas ao mesmo tempo.
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