A Paz do Senhor esteja contigo.

A Paz do Senhor esteja contigo

Disse Jesus: Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estarei presente.

Seja bem vind@.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Divulgação e Apoio a Carta aberta de Hans Küng aos bispos católicos de todo o mundo...

Em carta aberta aos bispos católicos de todo o mundo, o teólogo suíço Hans Küng qualifica o pontificado de Bento XVI como o das oportunidades perdidas. No quinto aniversário do pontificado de Bento XVI, Küng pede ao clero que reaja diante da crise da Igreja, aprofundada pelos abusos a menores.

Hans Küng é professor emérito de Teologia Ecumênica na Universidade de Tübingen (Alemanha) e presidente do Projeto Ética Mundial. O artigo de Hans Küng está publicado no El País, 15-04-2010. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Joseph Ratzinger, atual Bento XVI, e eu, éramos, entre 1962 e 1965, os dois teólogos mais jovens do Concílio. Agora já somos os mais idosos e os únicos que seguem plenamente na ativa. Eu sempre entendi o meu trabalho teológico também como um serviço à Igreja. Por isso, preocupado com esta nossa Igreja, atolada na crise de confiança mais profunda desde a Reforma, dirijo-lhes uma carta aberta no quinto aniversário do pontificado de Bento XVI. Não tenho outra possibilidade de chegar até vocês.

Apreciei muito que o papa Bento, logo depois de sua eleição, convidasse a mim, seu crítico, para uma conversa de quatro horas, que transcorreu num clima muito amistoso. Naquele momento, isso me fez ter a esperança de que Joseph Ratzinger, meu ex-colega na Universidade de Tübingen, encontrasse apesar de tudo o caminho para uma maior renovação da Igreja e o entendimento ecumênico no espírito do Concílio Vaticano II.

Minhas esperanças, e as de tantos católicos e católicas comprometidos, infelizmente, não se realizaram, coisa que fiz saber ao papa Bento de diversas formas em nossa correspondência. Sem dúvida, cumpriu conscienciosamente suas obrigações papais cotidianas e nos brindou com três Encíclicas úteis sobre a fé, a esperança e o amor. Mas, no tocante aos grandes desafios de nosso tempo, seu pontificado se apresenta cada vez mais como o das oportunidades desperdiçadas, não como o das ocasiões aproveitadas:

– Desperdiçou-se a oportunidade de um entendimento duradouro com os judeus: o Papa reintroduziu a oração pré-conciliar em que se pede pela iluminação dos judeus e readmitiu na Igreja os bispos cismáticos notoriamente antissemitas, impulsionou a beatificação de Pio XII e só leva a sério o judaísmo como raiz histórica do cristianismo, não como uma comunidade de fé que perdura e que tem um caminho próprio para a salvação. Os judeus de todo o mundo se indignaram com o pregador pontifício na liturgia papal da Sexta-feira Santa, na qual comparou as críticas ao Papa com a perseguição antissemita.

– Desperdiçou-se a oportunidade de um diálogo assentado na confiança com os muçulmanos; é sintomático o discurso de Bento XVI em Regensburg, no qual, mal aconselhado, caricaturizou o Islã como a religião da violência e da desumanidade, atraindo assim a permanente desconfiança dos muçulmanos.

– Desperdiçou-se a oportunidade da reconciliação com os povos nativos colonizados da América Latina: o Papa afirma com toda seriedade que estes “desejavam” a religião de seus conquistadores europeus.

– Desperdiçou-se a oportunidade de ajudar os povos africanos na luta contra a superpopulação, aprovando os métodos anticoncepcionais, e na luta contra a Aids, admitindo o uso de preservativos.

– Desperdiçou-se a oportunidade de concluir a paz com as ciências modernas: reconhecendo inequivocamente a teoria da evolução e aprovando de forma diferenciada novos campos de pesquisa, como o das células-tronco.

– Desperdiçou-se a oportunidade de que também o Vaticano faça, finalmente, do espírito do Concílio Vaticano II a bússola da Igreja católica, impulsionando suas reformas.

Este último ponto, estimados bispos, é especialmente grave. Uma e outra vez, este Papa relativiza os textos conciliares e os interpreta de forma retrógrada contra o espírito dos Padres do Concílio. Inclusive se situa expressamente contra o Concílio ecumênico, que, segundo o Direito Canônico, representa a autoridade suprema da Igreja católica:

– Readmitiu incondicionalmente na Igreja os bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, ordenados ilegalmente fora da Igreja católica e que não aceitam o Concílio em aspectos fundamentais.

– Apóia com todos os meios a missa medieval tridentina e ele mesmo celebra ocasionalmente a eucaristia em latim e de costas para os fiéis.

– Não leva a cabo o entendimento com a Igreja anglicana, assinado em documentos ecumênicos oficiais (ARCIC). Ao contrário, procura atrair para a Igreja católico-romana sacerdotes anglicanos casados renunciando a aplicar a eles o voto do celibato.

– Reforçou os poderes eclesiais contrários ao Concílio com a nomeação de altos cargos anticonciliares (na Secretaria de Estado e na Congregação para a Liturgia, entre outros) e bispos reacionários em todo o mundo.

O Papa Bento XVI parece afastar-se cada vez mais da grande maioria do povo da Igreja, que de todas as formas se ocupa cada vez menos de Roma e que, no melhor dos casos, ainda se identifica com sua paróquia e seus bispos locais.

Sei que alguns de vocês sofrem com o fato de que o Papa se veja plenamente respaldado pela cúria romana em sua política anticonciliar. Esta procura sufocar a crítica no episcopado e na Igreja e desacreditar por todos os meios os críticos. Com uma renovada exibição de pompa barroca e manifestações de efeito caras aos meios de comunicação, Roma trata de exibir uma Igreja forte com um “representante de Cristo” absolutista, que reúne em suas mãos os poderes legislativo, executivo e judiciário. Entretanto, a política de restauração de Bento fracassou. Todas as suas aparições públicas, viagens e documentos não são capazes de modificar, no sentido da doutrina romana, a postura da maioria dos católicos em questões controversas, especialmente em matéria de moral sexual. Nem sequer os encontros do Papa com a juventude, de que participam sobretudo agrupações conservadoras carismáticas, conseguem frear os abandonos da Igreja nem despertar mais vocações sacerdotais.

Exatamente vocês, como bispos, lamentam profundamente: desde o Concílio, dezenas de milhares de bispos abandonaram sua vocação, sobretudo devido à lei do celibato. A renovação sacerdotal, assim como também a de membros de ordens, de irmãs e irmãos leigos, decaiu tanto quantitativa como qualitativamente. A resignação e a frustração se estendem no clero, precisamente entre os membros mais ativos da Igreja. Muitos se sentem abandonados em suas necessidades e sofrem pela Igreja. Pode ser que esse seja o caso em muitas de suas dioceses: cada vez mais igrejas, seminários e paróquias vazios. Em alguns países, devido à falta de sacerdotes, finge-se uma reforma eclesial e as paróquias são obrigadas a se fundirem, muitas vezes contra a sua vontade, constituindo gigantescas “unidades pastorais” nas quais os poucos sacerdotes estão completamente assoberbados de tarefas.

E agora, às muitas tendências de crise ainda são adicionados escândalos que clamam aos céus: sobretudo o abuso de milhares de meninos e jovens por clérigos – nos Estados Unidos, Irlanda, Alemanha e outros países –, relacionado a uma crise de liderança e confiança sem precedentes. Não se pode silenciar que o sistema de ocultamento posto em prática em todo o mundo diante dos crimes sexuais dos clérigos foi dirigido pela Congregação para a Fé romana do cardeal Ratzinger (1981-2005), na qual, já sob João Paulo II, foram reunidos os casos sob o mais estrito segredo. Ainda em 18 de maio de 2001, Ratzinger enviava um escrito solene sobre os crimes mais graves (Epistula de delitos gravioribus) a todos os bispos. Nela, os casos de abusos se situavam sob o secretum pontificium, cuja revelação pode atrair severas penas canônicas. Com razão, pois, são muitos os que pedem um mea culpa pessoal do então prefeito e atual Papa. Entretanto, na Semana Santa perdeu a ocasião de fazê-lo. Em vez disso, no Domingo de Ramos moveu o decano do colégio cardinalício a levantar urbi et orbe testemunho de sua inocência.

As consequências de todos estes escândalos para a reputação da Igreja católica são devastadoras. Isto é algo que também já foi confirmado por dignitários de alto escalão. Inúmeros padres e educadores de jovens irrepreensíveis e sumamente comprometidos sofrem sob uma suspeita generalizada. Vocês, estimados bispos, devem colocar-se a pergunta de como serão as coisas no futuro em nossa Igreja e em suas dioceses. Contudo, não queria esboçar um programa de reforma; já fiz isso em repetidas ocasiões, antes e depois do Concílio. Apenas queria colocar-lhes seis propostas que, na minha convicção, serão respaldadas por milhões de católicos que carecem de voz.

1. Não calar: em vista de tantas e tão graves irregularidades, o silêncio torna vocês cúmplices. Ali onde consideram que determinadas leis, disposições e medidas são contraproducentes, deveriam, ao contrário, expressá-lo com a maior franqueza. Não enviem a Roma declarações de submissão, mas demandas de reforma!

2. Acometer reformas: na Igreja e no episcopado são muitos os que se queixam de Roma, sem que eles mesmos façam alguma coisa. Mas hoje, quando numa diocese ou paróquia não se vai à missa, quando o trabalho pastoral é ineficaz, quando a abertura às necessidades do mundo limitada, ou quando a cooperação é mínima, não se pode culpar sem mais Roma. Bispo, sacerdote ou leigo, todos e cada um devem fazer algo para a renovação da Igreja em seu âmbito vital, seja maior ou menor. Muitas grandes coisas nas paróquias e na Igreja inteira aconteceram graças à iniciativa de indivíduos ou de pequenos grupos. Como bispos, vocês devem apoiar e alentar tais iniciativas e atender, agora mesmo, as queixas justificadas dos fiéis.

3. Agir colegiadamente: depois de um debate vivo e contra a sustentada oposição da cúria, o Concílio decretou a colegialidade do Papa e dos bispos no sentido dos Atos dos Apóstolos, onde Pedro também não agia sem o colégio apostólico. No entanto, na época pós-conciliar os papas e a cúria ignoraram esta decisão central do Concílio. Desde que o Papa Paulo VI, já no segundo ano do Concílio, publicara uma Encíclica em defesa da discutida lei do celibato, voltou a se exercer a doutrina e a política papal ao estilo antigo, não colegiado. Inclusive na liturgia o Papa é apresentado como autocrata, em relação a quem os bispos, dos quais gosta de se rodear, aparecem como comparsas sem voz nem voto. Portanto, vocês não deveriam, estimados bispos, agir só como indivíduos, mas em comunidade com os demais bispos, com os sacerdotes e com o povo da Igreja, homens e mulheres.

4. A obediência ilimitada só se deve a Deus: todos vocês, ao serem consagrados como bispos, juraram obedecer incondicionalmente ao Papa. Mas vocês sabem igualmente que nunca se deve obediência ilimitada a uma autoridade humana, só a Deus. Por isso, o voto de vocês não deve impedi-los de dizer a verdade sobre a atual crise da Igreja, de suas dioceses e de seus países. Seguindo em tudo o exemplo do apóstolo Paulo, que enfrentou Pedro e teve que se opor “a ele abertamente, pois assumira uma atitude errada” (Gl 2, 11)! Uma pressão sobre as autoridades romanas no espírito da fraternidade cristã pode ser legítima quando estas não concordam com o espírito do Evangelho e sua mensagem. A utilização da linguagem vernacular na liturgia, a modificação das disposições sobre os matrimônios mistos, a afirmação da tolerância, a democracia, os direitos humanos, o entendimento ecumênico e tantas outras coisas só serão alcançados pela tenaz pressão vinda de baixo.

5. Buscar soluções regionais: é frequente que o Vaticano faça ouvidos moucos a demandas justificadas do episcopado, dos sacerdotes e dos leigos. Com tanto maior razão se deve buscar de forma inteligente soluções regionais. Um problema especialmente espinhoso, como vocês sabem, é a lei do celibato, proveniente da Idade Média e que está sendo questionado com razão em todo o mundo precisamente no contexto dos escândalos por abusos sexuais. Uma modificação contra a vontade de Roma parece praticamente impossível. Contudo, isto não nos condena à passividade: um sacerdote que depois de madura reflexão pensa em se casar não tem que renunciar automaticamente ao seu estado se o bispo e a comunidade o apoiarem. Algumas conferências episcopais poderiam proceder a uma solução regional, mesmo que fosse melhor chegar a uma solução para a Igreja em seu conjunto. Portanto:

6. Exigir um Concílio: assim como se requereu um Concílio ecumênico para a realização da reforma litúrgica, da liberdade religiosa, do ecumenismo e do diálogo inter-religioso, o mesmo acontece com o problema da reforma, que irrompeu agora de forma dramática. O Concílio reformista de Constança, no século anterior à Reforma, aprovou a realização de Concílios a cada cinco anos, disposição que, contudo, foi ignorada pela cúria romana. Sem dúvida, esta fará agora quanto estiver ao seu alcance para impedir um Concílio do qual deve temer uma limitação de seu poder. Em todos vocês está a responsabilidade de impor um Concílio ou ao menos um sínodo episcopal representativo.

A convocação que lhes dirijo em vista desta Igreja em crise, estimados bispos, é que vocês coloquem na balança a autoridade episcopal, revalorizada pelo Concílio. Nesta situação de necessidade, os olhos do mundo estão postos em vocês. Inúmeras pessoas perderam a confiança na Igreja católica. A recuperação só valerá a pena se os problemas e as consequentes reformas forem abordados de forma franca e honrada. Peço-lhes, com todo o respeito, que contribuam com o que estiver ao seu alcance, quando for possível em cooperação com o resto dos bispos; mas, se for necessário, também individualmente, com “coragem” apostólica (At 4, 29-31). Deem aos seus fiéis sinais de esperança e alento e à nossa Igreja uma perspectiva.

Saúdo vocês na comunhão da fé cristã, Hans Küng.

http://www.ihu.unisinos.br/

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mulher x Homem. Está rivalidade foi criada por Deus?

Somos mais de 6 bilhões na terra, homens e mulheres, cultos, santos, pecadores, religiosos, ateus, políticos e não políticos,intelectual, sábios e ignorantes, na qual todos nasceram por uma mulher, da união sagrada (porque gera vida e vida é sagrado) entre dois sexos “opostos”, mais convergentes, complementares em sua essência divina, mas todos, ricos ou pobres, homens ou mulheres, gerados no ventre de uma Mulher que lhe dá a vida (uma vez que a ciência vã do homem ainda não lhe foi dado o direito a criar outros homens).

Nesse contexto, como pode o homem negar quem lhe gerou, quem lhe deu a vida, pela negativa de seus valores e igualdade de dignidade e espiritualidade? Ora, um ser “imperfeito” e “inferior” não pode gerar um ser superior, tanto é assim, que Maria mãe de Jesus não “criou/concebeu” o filho de Deus, mais o desenvolveu dentro de seu ventre.

Que o homem não venha agora como no passado e história da humanidade perpetrar essa heresia de que de que a mulher que lhe gerou lhe é inferior e subalterna, as próprias escrituras sagradas negam isto. Assim posicionado o homem ao longo de sua história, verifica –se o “pecado” da vaidade e soberba de querer ser Deus, pois o homem nascido de mulher, não pode ser melhor nem pior do que aquela que lhe deu a vida, senão semelhante e companheiro de caminhada rumo ao Deus Único e Universal.

Com efeito, a cultura anti – mulher e machista existe desde que o mundo é mundo e em todas as áreas do saber, mas isso não foi determinado por Deus, não é projeto de Deus/Pai, mas sim de suas criaturas, em especial, do sexo masculino, sexo “mais forte”, ao longo da história da humanidade, o que vem sendo modificado em todas as áreas do saber e até mesmo na Religião, são vozes no “Deserto” de muitas mulheres, através das muitas religiões machistas e não manchistas no Mundo”, que já se levantam aqui e acolá, dos quais as múltiplas religiões indicam os novos tempos, todos guiados pelo Espírito Santo de Deus, que provoca e exige mudanças para o restabelecimento da Justiça e Paz inicialmente planejada pelo criador a suas criaturas.

O projeto do Reino de Deus a humanidade, passa pela união do homem e da mulher, quando determina crescer e multiplicar – se, entretanto, este projeto foi de alguma forma interrompido na Origem, donde se busca a origem do mal, em Gênesis: 3, 15, Deus afirma simbolicamente: “Eu porei inimizade entre você e a mulher, entre a descendência de você e os descendentes dela. Eles vão lhe esmagar a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar deles” .

E de fato, é da própria descendência da Mulher (seus filhos varões) que nasce a inimizade e o mal entre o homem e a mulher, na medida em que o homem, seu descendente (o próprio filho que nega a mãe e sua dignidade) coloca a mulher tua ascendente como tua inimiga e subalterna, causando o caos no mundo, pois essa não foi a origem e determinação da obra criadora de Deus a tua criatura, homem e mulher.

Nesse contexto, em apocalipse, a Mulher foge para o Deserto. Apocalipse 12, 6: “A mulher fugiu para o deserto. Deus lhe tinha preparado ai um lugar onde fosse alimentada por mil, duzentos e sessenta dias” ( É por Deus que a mulher sobrevive e sobreviveu a muitos massacres e discriminações no mundo todo ao longo de sua história).

Ou seja, a origem do mal está em o homem querer ser Deus, querendo ser melhor do que aquela que lhe gerou, trazendo toda sorte de atraso ao projeto de Deus e desgraças a humanidade, posto que Deus os criou um como complemento do outro e ambos como obra única Deus, em semelhança e dignidade. O homem sem a participação efetiva da mulher não chega a Deus e a mulher sem o homem também não poderá chegar a Deus, embora a salvação seja individal, passa pelas instituições humanas, visto que o homem é um ser eminentemente social, não é uma ilha, veja as “diferenças” de nuances do espírito masculino e do espírito feminino, criados para juntos caminharem ao Pai, em igualdade de direitos e oportunidades, sem que um não pise no outro, mas antes se completem.

Para mim, é uma questão de lógica, a obediência e amor ao Deus criador, a igualdade de direitos e dignidade entre o homem e a mulher, sendo ilógico e contra a própria natureza criada, qualquer um dos sexos querer dizer o que Deus não disse, ou seja, que o sexo masculino é melhor do que o feminino e ou vice e versa.

Assim, em sendo redundante, é inegável dizer que tudo que existe na Igreja e no mundo existe com a participação efetiva da mulher, ainda que não ostensivamente, pois não poderia ser de outra forma, sem a mulher o mundo não seria o que é, não seriamos mais de 6 bilhões de habitantes, no entanto, é interessante, notar também que sem a participação do homem, ainda que inicial e não na extensa gestação da mulher, ao menos não fisicamente, o que pode ser suprido espiritualmente, também não seriamos mais de 6 bilhões de habitantes.

Além do que, nunca é de mais lembrar o óbvio, embora homens e mulheres sejam biologicamente diferentes, Graças a Deus, não o são em espírito e graça, pois no batismo de Jesus, “ O filho do homem”, “nascido de mulher”, através do Espírito Santo distribui livremente os dons do Espírito Santo a criança, independente do seu sexo, donde, conclui- se que se os dons são livremente distribuídos a homens e mulheres, também o é as atividades profissionais e direitos da mulher em igualdade de graça e sabedoria ao homem seu igual.

Lembro ainda, que Jesus veio ao mundo, para trazer e ser a Luz do mundo e essa luz não pode ceder as “trevas” da ignorância do passado nem de hoje, ao racismo e discriminação sexual.

Mônica Moreira Fonseca.