Em pleno século XXI, a mensagem de Cristo continua sendo anunciada segundo o mandamento do Senhor: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei” (Mt 28,19-20a). Todos aqueles que a transmitem, fazem isso pela fé e acreditam cumprir o mandamento do Senhor. Todavia, é necessário reconhecer que, ao longo do tempo, diversas formas de anunciar o Evangelho se sucederam. Disso se constata que, tanto a ação de interpretar quanto a de transmitir são realizadas por pessoas que estão situadas no tempo e no espaço e, portanto, são passíveis de ser influenciadas pelas circunstâncias históricas e temporais. Especialmente, em nosso tempo, com a multiplicação de muitas religiões de matriz cristã e com o ceticismo moderno, surgem questões relativas à interpretação e à transmissão da Revelação, tais como, se o que se anuncia fora mesmo dito por Jesus, o Cristo, e/ou por seus contemporâneos. A existência do ditado popular: ‘quem conta um conto acrescenta um ponto’ revela que toda transmissão contém também uma interpretação. De outro lado, na perspectiva da fé, a interpretação deve ser vista como um serviço que a Igreja presta à comunidade, e cabe ao ouvinte ter discernimento para buscar a essência do anúncio..."
Confira o texto na integra, objeto de estudo: "Constituição Dogmática DEI VERBUM - Sobre a Revelação Divina". Ficha 14 do AVF.
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