O mundo mudou, a Igreja mudou, e
você catequista mudou? Renovou – se?
Desde o grande
Concilio Vaticano II, que toda Igreja comemora seu aniversário de cinqüenta anos em 2012 (1962-1965), maior
acontecimento da Igreja do século XX, que a Igreja ganhou novos ares,
abrindo portas e janelas para o Espírito Santo de Deus renovar toda a Igreja
Católica. Com efeito, a liturgia mudou, tornou – se mais popular, a missa
celebrada no vernáculo, com o padre de frente a assembléia, a abertura para
leigos e leigas celebrarem a palavra de Deus aos domingos reunida com a comunidade
local, nos lugares onde faltam padres, a Bíblia foi literalmente colocada na
mão do povo Santo de Deus, os estudos da Bíblia deram origem aos Movimentos
Bíblicos, grupos de oração, rompendo com a rigidez de um único sentido literal
dos textos bíblicos, levando a um considerável avanço na compreensão dos textos
das sagradas escrituras.
“Graças às mudanças proporcionadas pelo Concilio
Vaticano II, toda a Igreja foi modernizando – se, especialmente a Igreja da
América Latina, pois a questão da modernidade foi introduzia para dentro da
Igreja, desafiando a Igreja (todo Povo de Deus), para que a Igreja saísse de
uma estabilidade conservadora e inoperante face ao mundo moderno, abrindo – se
para um dialogo com o mundo de hoje. “ (Marcia Resk).
Todas essas
mudanças da Igreja visão exclusivamente tornar atual a mensagem de Esperança do
Evangelho, a um mundo que embora moderno, ainda sente sede e fome de Deus, esse
povo necessita ser conquistado, levado a conhecer o amor de Cristo, seus
Evangelho, e a revelação de Deus ao homem, pelo estudo da Bíblia.
A Igreja, em
especial o CNBB (Conselho Nacional dos Bispos) no Brasil, procurando atender as
exigências desse desafio de evangelização no mundo moderno e mudanças proposta
pelo Concilio Vaticano II, também passou no Brasil a estudar conjuntamente com
seu povo novos meio de Evangelização e, em especial uma nova e renovada Catequese,
tendo lançado os documentos: Diretório Nacional de Catequese (CNBB); Iniciação
à Vida Cristã, um processo de formação catecumenal (documento 97- CNBB), para
orientar toda Igreja a renovar - se, atualizar –se e atingir o seu fim maior,
qual seja, a Evangelização, missão primeira e dever de todo Cristão católico,
da qual o Catequista ocupa o primeiro lugar no dever e obrigação direta, uma
vez que atua no principal momento de formação do ser humano, a criança, o
jovem, e o adulto convertido, pois que em Cristo todos renascem como crianças
ao conhecer a sua palavra.
Dever primeiro do
Catequista para poder cumprir sua missão é a sua própria formação permanente
para uma efetiva Evangelização, através da participação dos cursos da Igreja e
leitura espiritualizada da Bíblia diariamente, dever este imposto a todo
Catequista frente os desafios da nova Evangelização.
Está escrito na
Bíblia que Cristo pedirá contas não ao pagão, mas aquele a quem deu a missão de
Evangelizar e não Evangelizou porque não se empenhou em sua missão.
Vamos
meditar sobre essa Missão Evangelizadora do Catequista, através da leitura e
meditação dos seguintes versículos bíblicos abaixo.
Antigo testamento:
Ezequiel 33,7-9: “Filho do homem, eu
te constitui sentinela na
casa de Israel. Logo que escutares um oráculo Meu, tu lhe transmitirás este
oráculo de minha parte. Se eu disser ao pecador que ele deve morrer, e tu não lhe avisares para
pô-lo de guarda contra seu proceder nefasto, ele perecerá por causa do seu
pecado, mas a ti pedirei conta do
seu sangue.
Novo Testamento:
I Coríntios 9,16; 20-22: Se anuncio o evangelho, não tenho de que me
gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não anunciar o
evangelho!
Fiz-me como judeu para os
judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se
estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei.
Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
Seguir a Cristo hoje e sempre nunca foi fácil, exige coragem, e opções radicais (formação e empenho pessoal para romper barreiras em nome de Cristo), freqüentemente contra a corrente, mesmo que a corrente, seja a oposição dentro de sua própria Igreja, o que importa a Cristo é a conversão do homem ao seu amor e recuperar a sua Ovelha perdida, e todos seus membros (Igreja e todo o seu Povo) impõe – se essa missão/dever. Para Cristo, o mais importante não é a regra social ou moral de qualquer instituição, mais sim o Homem e seu Espírito resgatado e feliz em Cristo, material e espiritualmente falando (Dignidade do ser humano em sua totalidade, corpo e espírito).
Para cumprir essa
Missão/dever no mundo de hoje, impõe – se ao catequista:
1)
Formação permanente;
2)
Leitura Espiritualizada da Bíblia diária e
vivência de sua Fé em comunidade (testemunho), a Fé é para ser vivida para além
das portas da Igreja, por onde quer que o Cristão ande no mundo;
3)
Conhecer o seu catequizando, a sua
realidade, ir de encontro ao mesmo de acordo com sua cultura e nível (fenômeno da
inculturação), sem perder de vista os valores Cristãos.
Material:
1)
Bíblia Pastoral, comentada e ou estudo da
mesma junto com outros textos;
2)
Documentos da Igreja (Diretório Nacional de
Catequese e Iniciação a Vida Cristã, um processo catecumenal permanente do
Evangelizador (Do catequista e do Catequizando).
Deus caminha com seu
povo:
Do Antigo
Testamento ao Novo Testamento até os dias de hoje, Deus caminha com seu povo,
ensinando e dando – se a revelar –se a todos os povos.
Passar a palavra revelada
de Deus e história do Povo de Deus desde Abraão até os dias de hoje não é tarefa
fácil, mas não impossível. O primeiro critério é adequar a história bíblica ao
contexto de hoje, em sendo redundante, começando do inicio, explicando o que é
a Bíblia, a grosso modo, coleção de livros (escritos), dividida em dois grandes
livros, Antigo Testamento (A preparação do Povo de Deus para conhecer o Filho
de Deus, Jesus, o Messias anunciado pelos Profetas) e Novo Testamento ( a
concretização das promessas do antigo testamento, o nascimento de Cristo, o
Filho de Deus anunciado no Antigo Testamento, e os principais livros do Novo
Testamento: Os Quatro Evangelhos Cristãos), ou seja, dar uma visão geral do
quadro que depois se irá estudar por partes (Visão panorâmica da Bíblia –
Antigo Testamento, Novo Testamento e os principais Evangelhos Cristãos contidos
no Novo Testamento), pois é preciso ensinar a criança, adolescente e ou adulto
a ser Evangelizado a manusear a Bíblia ao menos minimamente, sempre frisando
que a mensagem da Bíblia perpassa os séculos do passado até os dias de hoje em
verdadeiro mistério, objeto de estudos de cientistas, historiadores, pesquisas
arqueológicos, visando o seu correto entendimento, no qual a Igreja possui um
vasto material de interpretação efetuadas por Santos e Santas da Igreja que se
debruçaram diante dos livros sagrados com afinco, para estudar e entender a revelação
nela contida, por quase 2000 anos, no caso da nossa Igreja Católica.
Devido à
globalização do mundo, o acesso rápido a informações por nossas crianças, a
evolução da ciência e tecnologia, não é mais crível contar “estórias” de medo e
horror a criança, de um Deus vingativo e poderoso, sob pena de perdermos a
criança para o mundo.
Também não se exige
que a criança “decore” os 10
mandamentos, os dias Santos e os mandamentos da Igreja, mas antes é preciso
convencer a criança da importância de Deus, da Bíblia enquanto palavra de Deus
revelada ao homem, instrumento que ajuda o Cristão a entender o mundo desde ontem,
hoje e sempre, a luz da palavra
de Deus revelada ao homem, bem como paralelamente mostrar a
importância da Igreja e da comunidade como meio de formação e vida Cristã, pois
é preferível que a criança entenda a mensagem Cristã do que a simples e vã
decoreba, que na vivência do mundo de hoje, rapidamente é esquecida, não
deixando qualquer formação permanente a criança e ou adolescente.
TEXTO PARA
REFLEXÃO:
O DEUS DE ONTEM, DE
HOJE E DE SEMPRE NA BÍBIA (AT e NT).
Deus é como o ar
que respiramos e que não se pode fotografar, prender, ver apenas com os olhos
do corpo, nem se pode prender Deus em nossas mãos, mas podemos ver Deus com os
olhos do Espírito através de suas criações e criaturas, podemos sentir Deus
através da brisa que passa por nós suavemente, podemos respirar Deus tal qual o
ar que respiramos, pois Dele necessitamos para viver, tanto quanto do ar que
respiramos.
Essa é a Essência
de Deus, estar em tudo e todos e em todo local, invisível aos olhos, mas visível apenas ao coração do homem, assim como o ar
que é invisível aos olhos, mas vital para o organismo humano é Deus para o
homem, não pode ser visto pelo homem, mas está no homem e é vital para vida
humana.
Negar está verdade,
é negar Deus, é negar a beleza do Universo Criado e do homem, obra prima da
criação de Deus. Em todo universo criado, o homem, é a única criatura de Deus
que pode contemplar o Universo Criado, donde vêm a sua supremacia sobre as demais criaturas
de Deus, de onde advém também a responsabilidade de ser homem, imagem e
semelhança de Deus frente a todo Universo Criado por Deus.
No princípio aquele
que É, que sempre Existiu e Existirá, que “habita” em todo Universo, no planeta
Terra, nas estrelas do Universo criado, em tudo que existe, até onde nossos
olhos podem ver e para além de onde
nossos olhos e sentidos podem ver e sentir, Deus lá está. E tudo foi criado por
Ele e Existe em função Dele que sempre existiu e existirá, de forma que há um
único Deus que está em toda parte e nenhuma de suas criaturas, Sol, Lua,
Estrela, animais da terra, e o próprio homem não devem ser adorado como Deus,
nem tão pouco oferecido em sacrifício a
Deus, porque Deus criou todas as coisas, tudo é seu, razão pela qual não
precisa do sacrifício de qualquer de suas criaturas. Tudo é Dele, razão pela
qual não se deve adorar as
criaturas de Deus (sol, lua, animais, bens materiais, como o dinheiro, isto é
idolatria, é fazer com que bens e “valores” de alguns homens sejam tratados e colocados no lugar de Deus e ou acima de Deus),
mas sim o próprio Deus Criador, sendo os santos da Igreja, exemplos sempre “vivos”
de pessoas que souberam amar a Deus sobre todas as coisas, da qual a primeira e
mais amada é a mãe de Deus, Nossa Senhora.
Pela contemplação e
respeito às Obras criadas por Deus, podemos concluir o primeiro mandamento de
Deus: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Do nada, do abismo
e vazio, Deus fez o Universo, os céus e a Terra e na terra fez brotar vida em
toda parte e de toda espécie, e por fim fez o homem a sua “imagem e
semelhança”, imagem porque emanamos de Deus, semelhança por que podemos sentir
Deus, temos potencial para amar como Deus ama, mas não somos iguais a Deus, não podemos ser, porque
somos criaturas de Deus.
Adão e Eva
simbolizam a criação da espécie humana, a qual Deus que os fez a sua imagem e
semelhança, dando a graça de gerar outras vidas humanas, imagem e semelhança de
Deus, e assim toda a terra foi habitada, pois Deus tem um propósito para toda a
humanidade.
Entretanto, o homem
já no seu nascedouro, quis ser Deus, ser igual a Deus, ser auto suficiente, achando
que pode viver sem Deus, o que é impossível ao homem, pois Deus está em todo
lugar, inclusive no homem, nasceu assim o
pecado original, a desobediência e a auto suficiência, da qual todos os
filhos do homem herdam em seu nascimento de Adão e Eva, que simboliza o primeiro
homem e a primeira mulher. (Genesis, primeiro Livro da Bíblia).
Entregue a sua
própria natureza humana, tendo perdido o contato direto com Deus pelo pecado,
que distancia Deus do coração do homem, o ser humano cresceu e se multiplicou,
nascendo homens bons e homens maus misturados, e o pecado quis que o homem
explorasse o próprio homem, matando o seu próximo por bens materiais, por
sentimentos vis como inveja e cobiça, tornando o homem egoísta, voltado para si
mesmo, passou o homem a destruir seu próximo.
Entretanto, como
Deus faz parte da natureza humana do homem, pois o homem é semelhante a Deus, o
homem afastado de Deus, em sua ignorância, além de matar seu próximo e cometer
atrocidades, passou a adorar as criaturas de Deus no lugar do Deus Único,
criador de todas as coisas, e assim, alguns homens por buscar Deus de uma forma
ou de outra, até mesmo no pecado, sobretudo por ignorância (desconhecer o Deus
único e Verdadeiro), começaram a cultuar e adorar as obras criadas por Deus
como se fossem Deuses, acharam que o astro Sol, criado por Deus para iluminar a
terra, era um deus, e então lhe ofereciam sacrifícios, matando inocentes,
animais e crianças para lhe agradar, ou então, inventavam uma divindade
qualquer, um determinado tipo de animal, como uma cobra, (também criatura feita
por Deus), como se fosse um animal sagrado, um deus, ou uma pedra
muito grande, tudo e qualquer coisa das coisas criadas por Deus para que o
homem dela usufruísse era passível de virar um deus para o homem
ignorante e bruto, principalmente no começo de sua caminhada.
Até mesmo alguns
homens, se intitulavam o próprio Deus, como faraós do Egito antigo, ou
imperadores romanos. Porem esses
“deuses”, sendo humanos morria. Se fossem seres inanimados
como uma pedra, não falavam, não sentiam, se um animal morria e também nada falavam. O tal de deus Sol,
não obstante todos os sacrifícios humanos e de animais feitos pelos homens,
nascia e nasce até hoje todas as manhãs, obedecendo uma única Lei, a Lei de
Deus que paira sobre todo o universo e todas as suas criaturas.
E o homem, em sua
ânsia por poder de Deus na terra matava animais e criancinhas inocentes, dadas
em sacrifício a um “deus” impiedoso e exigente, que exigia sempre mais de seus
seguidores.
Então, o Deus pai
Onipotente e criador de todo Universo, ouviu os gritos de milhares de
criancinhas inocentes, mortas em nome de falsos deuses inventados por homens
ignorantes ou apenas maus, que usavam esses deuses para explorar seu próximo.
Deus viu toda essa maldade que reinava sobre a terra, e teve pena de sua
criatura, e no meio dela procurou pessoas propicias a ouvir a sua palavra,
escolhendo um Povo para instruir e dar – se a revelar, em principio o povo de
Israel foi escolhido para ensinar e se revelar, e desse povo inicialmente
escolhido, para todos os povos.
Deus não quis e não
abandonou a sua Criatura a própria sorte, pois Deus é pura Misericórdia e amor,
por isso Deus de tempos em tempos, fala ao homem através de seu espírito
(consciência, sua mente) e lhe revela aos poucos a sua verdade conforme o
entendimento do homem, tal como os Profetas citados na Bíblia e os homens
escolhidos por Deus para serem seus instrumentos de ensinamento a todo Povo,
sem esse entendimento dado por Deus, os homens se autodestroem e afastam – se
dos desígnios de Deus, gerando a morte e destruição, pois como dito, sem Deus o
homem se perde de si mesmo e se destrói.
Toda a história da
criação do Universo, e caminhada do Povo de Deus ao longo dos tempos é relatada
na Bíblia. A Bíblia é a segunda revelação de Deus aos homens, a primeira é a
própria natureza criada.
Mas o que é a
Bíblia?
A Bíblia é a
segunda revelação de Deus aos homens, a primeira é a observação e contemplação
do próprio Universo Criado, Lua, Sol, terra, plantas, animais e o ser humano em
toda a sua complexidade. A obra prima de criação de Deus é o ser humano que
deve ser respeitado e amado, donde vem o segundo maior mandamento de Deus dado
aos homens: Amar a Deus sobre todas as coisas (primeiro mandamento) e ao
próximo como a ti mesmo (segundo mandamento). Esses dois mandamentos foram
sintetizados por Jesus, Filho de Deus e
resumem
os 10 mandamentos dado por Deus no Antigo Testamento, pois que se você os
segue, certamente cumprirá todos os outros mandamentos de Deus descritos na
Bíblia.
Bem, em sendo o
mundo criado a primeira revelação de Deus ao homem, a segunda revelação é a
palavra de Deus dada ao homem por revelação divina e recolhida em muitos
escritos ao longo da caminhada do Povo de Deus, os quais foram reunidos em um
só “livro”, que se dá o nome de Bíblia.
O significado da
palavra Bíblia é:
“Uma palavra de origem Grega que significa “rolo” ou
“livros”.
Para nós, Cristãos, as Escrituras Sagradas são o
conjunto de livros, divinamente inspirados, a partir dos quais podemos entender
melhor tanto o que Deus espera de nós quanto as maravilhas que Ele nos tem
preparado.
“2 Timóteo 3.16: Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça.”
O Antigo
Testamento foi quase inteiramente escrito em Hebraico e o Novo
Testamento em Grego. Utilizou-se também a língua Aramaica
para escrever alguns poucos trechos.
Consideramos a Bíblia Sagrada como sendo a
vontade de Deus escrita para a humanidade. Independentemente de religião e da
crença em Deus, podemos encontrar nos textos Bíblicos muitos
ensinamentos que prezam por bons princípios e normas de moral.
“2 Pedro 1.21: porque nunca jamais
qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos]
falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
Ou
“Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion,
"rolo" ou "livro")[1][2] é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo[3][4][5], em que a interpretação religiosa do motivo da
existência do homem na Terra sob a
perspectiva judaica é
narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente
inspirada.[2]
Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a
Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros
do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros
do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.[6] A
maioria dos historiadores acreditam que a data dos primeiros escritos considerados
sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela
primeira vez apenas após o exílio
babilônico, a partir de outros
textos datados entre o décimo e o quarto século antes de cristo.[7] Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por
dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.[8]
É o livro mais vendido de todos os tempos[12] com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo, uma
quantidade 7 vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da Lista dos 21
Livros Mais Vendidos.
Assim, pacifico que
a Bíblia e a junção de vários livros agrupados em um único livro, que foram
escritos ao longo de muitos séculos por vários autores inspirados por Deus,
para que o homem pudesse ao longo do tempo, pela leitura e entendimento dos
fatos nela narrados por inspiração Divina ao homem desde a criação do Universo,
da criação e povoação de toda a Terra pudesse entender como Deus se manifesta a
sua criatura, como Deus guia e ensina a sua criatura de acordo com o seu
entendimento a ser uma pessoa melhor, a aproximar – se e conhecer o Deus único
e libertador.
Na Bíblia temos a
história do nascimento e crescimento de todo o Povo de Deus existente em todo o
mundo conhecido.
O Povo escolhido por Deus era um povinho (pequeno),
rude, violento, ignorante e nômade, sequer escrita tinham, razão pela qual os
primeiros livros da Bíblia foram passados oralmente de geração para geração e
somente muitos anos depois foram escritos, formando vários livros, que depois
foram reunidos e agrupados em um único livro, chamado Bíblia, o livro mais
vendido do mundo e o único livro que a leitura fazemos em companhia do autor
(Revelação de Deus ao homem em palavras humanas).
Na caminhada deste
povo eleito por Deus, temos a história de Abraão, simbolicamente o Pai de
muitas Nações, que por revelação de Deus inicia a história do Povo escolhido de
Deus. Nessa caminhada do povo escolhido, Deus vai aos poucos ensinando ao Homem
que o seu Deus é um Deus justo e misericordioso, que não aceita e não quer
sacrifícios de nenhuma de suas criaturas, pois foi ele que criou todas elas,
Ele condena o sacrifício de criancinhas feitas por muitas culturas, pois como
dito, ele criou tudo que existe no céu e na terra, razão pela qual nenhum
sacrifício de vida humana agrada a Deus (Não matarás). O único sacrifício que
agrada a Deus é o sacrifício do nosso coração a Deus, amando – o e respeitando
sobre todas as coisas, e amando o nosso irmão, o próximo, também criatura de
Deus, pois se amamos e respeitamos a criatura de Deus, amamos a Deus também que
é o seu criador, o Pai de todas as coisas.
A revelação de Deus
a esse Povo escolhido dentre muitos por Deus, o mais pobre povo da época,
escolhido por Deus, foi o qual Deus iniciou a sua revelação aos homens, se
revelado pouco a pouco de acordo com a cultura e conhecimento da época que tinham esse povo, na qual a vontade de
Deus, a palavra de Deus se revelou inicialmente ao espírito desse povo.
No transcurso dessa
revelação, esse povo lutou em meio a outros povos que sacrificavam criancinhas,
esse povo simples, caiu e foi levantado
por Deus varias vezes pelos profetas, também escolhidos por Deus para revelar –
se aos homens e conduzir os homens, razão pela qual, especialmente no Antigo
Testamento, primeira grande subdivisão da Bíblia, a história da caminhada desse
povo é uma história de lutas, batalhas sangrentas, ganhos e perdas, e até
escravidão.
Mas esse Povo foi
conduzido e ensinado por Deus por revelação a uns poucos que lideravam e conduziam
este povo, preparado – o para libertação definitiva, passando Leis de acordo
com época e entendimento do povo da época até a vinda do Messias, o Filho de
Deus encarnado homem, que é descrito no Novo Testamento, o Cristo, que veio
para aperfeiçoar e dar cumprimento as leis do antigo testamento, encerrando de
uma vez por todas qualquer sacrifício, mesmo o de animais, pelo exemplo de
sacrifício único do Filho de Deus, proibindo definitivamente todo e qualquer
sacrifício humano e ou de qualquer animal a Deus.
Assim, temos na
Bíblia o antigo testamento, história da caminhada e preparação do Povo de Deus
para receber e conhecer o Filho de Deus encarnado homem, que vem para
aperfeiçoar a lei do antigo testamento e dos Profetas do antigo testamento.
A história do
Messias que veio cumprir as profecias do antigo testamento é contada no Novo Testamento,
que trata especificamente do nascimento de Jesus, em cumprimento e
aperfeiçoamento de
toda Lei do antigo testamento, para resgatar definitivamente o homem do pecado,
o Filho de Deus cumpre a vontade do Pai até o fim por amor ao homem, para que
conheça a vontade de seu Pai, Jesus, Filho de Deus, se fez homem e habitou
entre nós, a palavra se fez carne.
Jesus, para
facilitar ao homem o entendimento da Lei de seu Pai, sintetizou em dois os 10
mandamentos do antigo testamento, quais sejam: Amar a Deus sobre todas as
coisas e ao próximo como a ti mesmo. Se o homem conseguir cumprir esses dois
mandamentos, cumprirá a todos os outros 8 mandamentos de Deus Pai, revelados no
Antigo Testamento.
Jesus ensinou uma
nova ordem de amor e misericórdia ao homem, Jesus chamou e ensinou diretamente seus
discípulos e discípulas para continuar a sua Missão de ensinamentos das coisas
de seu Pai a toda a humanidade, tornando todos filhos de Deus através de Jesus
e daquele que aceite
os seus ensinamentos e ou viva o seu amor, mesmo que não conheça Jesus, Deus se deu e se dá
a conhecer ao homem através de seu Filho amado, o que podemos aprender pelos 4
grandes Evangelhos do Novo Testamento ( Mateus, Marcos, Lucas e São João).
Entretanto, os
homens de poder e ditos religiosos da época que dominavam o Povo então
escolhido, não quis aceitar esse Jesus misericordioso, esse Jesus para todo
homem de bom coração, esse Jesus revolucionário, que aperfeiçoou a Lei dos
Profetas do antigo testamento, esse Jesus que convidada todos a segui – lo, independente
de raça, credo, sexo, cor, etnia, esse Jesus que acolhe mulheres, crianças e
chama pecadores a conversão, esse Jesus amor, razão pela qual, parte do próprio
povo inicialmente escolhido por Deus revelou – se contra o Filho de Deus, e visando manter – se no poder, tramaram a morte de
Jesus na Cruz, morte de Cruz.
Parte do povo
inicialmente escolhido por Deus matou Jesus, uma parte pequena, ambiciosa, mais
especificamente os poderosos da época que detinham o poder e exploravam o povo
em nome de Deus, mataram Jesus, e outra parte desse mesmo povo escolhido, a
maior parte, aceitou Jesus, vive Jesus, presenciou a Ressurreição de Jesus, e
cumpriu o mandamento de Jesus, amou a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo
como a si mesmo, levando Jesus para toda parte do mundo, ensinando e pregando o
seu ensinamento, foram os primeiros discípulos e discípulas seguidores de
Cristo.
Mais novamente não
foi fácil, mas Jesus nunca disse e ou prometeu que seria fácil, mas prometeu
que caminharia com seu Povo até os fins dos tempos e caminha até hoje.
Nessa caminhada,
depois da morte de Cristo, houve perseguição dos Cristãos, houve morte, houve
vida, houve milagres e revelações, pois muitos não querem crer em Deus e ou em
seu Filho, querem perpetrar o pecado daqueles que representam o primeiro homem
e a primeira mulher, Adão e Eva, ou seja, querem viver sem Deus, querem ser
Deus, mas não podem nem uma coisa nem outra.
Quase toda a
história da criação do Universo e criação do homem está escrita em linguagem
figurada e simbólica na Bíblia, uma linguagem de mistério, o mistério de Deus, que foi se revelando na caminhada do
Povo de Deus, desde Abraão até Jesus Cristo, a palavra de Deus encarnada, que
se fez homem, humano e divino, Filho do próprio Deus, na terra, para que o
homem pudesse caminhar até seu Pai.
Entender a Bíblia
não é fácil, por isso o homem, inspirado por Jesus Cristo e o Espírito Santo
(Pentecoste) criou a Igreja e pessoas foram escolhidas e são escolhidas por Deus
até hoje para ajudar o homem a conhecer a Deus e seu Filho Jesus através da
leitura e entendimento da Bíblia, palavra de Deus revelada ao homem, junto a
todo o Povo de Deus, por Cristo, disperso pelo mundo a fora, onde quer que
cheque a palavra de Deus e um discípulo seu para ensinar, que pode ser um
padre, um religioso, um leigo, uma catequista, enfim, um Cristão, porque Deus
caminha com seu povo e sua Igreja (todo o povo de Deus) até hoje, onde quer
que ele se encontre e ainda nos deu a sua palavra escrita em linguagem humana,
para que o homem o conheça de acordo com seu entendimento, a Bíblia, palavra de
Deus revelada ao homem.
Assim, como Deus é
amor, verdade e Justiça, penso que levar a conhecer a sua palavra revelada na
caminhada de seu Povo e narrada na Bíblia, é um ato
de amor, e deve ser feito o mais próximo possível da verdade, de forma simples e direta ao coração, pois as
informações que nossas crianças tem acesso hoje em dia, não cabe mais dizer,
fazer decorar textos e mandamentos que não lhe falem diretamente ao coração
pelo entendimento da palavra de Deus.
Paralelo ao ensinamento
da Bíblia enquanto palavra de Deus revelada ao homem, deve o catequizando ser
introduzido nos mistérios da Igreja Cristã, incentivando – o a participar das
Missas, e sobretudo, nunca esquecer de ensinar de forma prática as partes da
missa, o significado espiritual de participar da Santa Missa aos Domingos, o
dia do Senhor, pois se Deus criou o mundo em “7” dias, porque não podemos
reservar umas horas do domingo para agradecer e louvar a Deus?
Frases de pessoas famosas
sobre a Bíblia:
"Há mais indícios seguros de
autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana." (Isaac
Newton).
"É impossível escravizar mental ou
socialmente um povo que lê a Bíblia. Os princípios são os fundamentos da
liberdade humana." (Dorace Greeley).
"A Bíblia não é um livro qualquer, mas
sim uma Criatura Viva, com um poder que conquista tudo que se opõe a ela."
(Napoleão Bonaparte).
"É impossível governar perfeitamente o
mundo, sem Deus e sem a Bíblia."
(George Washington)
(George Washington)
"Uma pessoa que se privou do conhecimento
da Bíblia privou-se da melhor coisa que existe no Mundo." (Woodrow
Wilson).
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