A Paz do Senhor esteja contigo.

A Paz do Senhor esteja contigo

Disse Jesus: Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estarei presente.

Seja bem vind@.

sábado, 25 de junho de 2011

Regra Beneditina assumida na Constituição do Concilio Vaticano II para Liturgia


 “ Que tua mente concorde com tua voz”

Interessante ver o passado vindo de encontro ao novo, com aqueles que buscam a renovação e a inclusão da Igreja ao Modernismo, ao progresso, em outras palavras, aproveita – se o que é bom do passado para renovar e revigorar o presente e o futuro da Igreja. Foi o que ocorreu na renovação da Liturgia no Concilio Vaticano II ao assumir uma Regra Beneditina em seus documentos.

 “ A Regra Beneditina propõe aos monges e monjas um conselho assumido pela Constituição do Vaticano II para a Liturgia:“ Que tua mente concorde com tua voz”. Fazer nossa mente concordar com a voz supõe que a voz seja anterior e mais importante. Isso só é verdade porque se trata da liturgia na qual a voz proclama a palavra de Deus.”

( Do Livro: “ A vida se torna aliança” – Orar os salmos uma espiritualidade macroecumênica – Marcelo Barros – Editora: Rede da Paz – CEBI – pág. 26).



*Significado cristão da liturgia – Wikpédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Liturgia

"Para os católicos romanos, a Liturgia, é, pois, a atualização da entrega e sacríficio de Cristo para a salvação dos homens. Cristo sacrificou-se duma vez por todas, na Cruz. O que a liturgia faz é o memorial de Cristo e da salvação, ou seja, torna presente, através da celebração, o acontecimento definitivo do Mistério Pascal. Através da celebração litúrgica, o crente é inserido nas realidades da sua salvação.
Liturgia é antes de tudo "serviço do povo", essa experiência é fruto de uma vivência fraterna, ou seja, é o culto cristão, é uma representação simbólica (que não se trata de uma encenação uma vez que o mistério é contemplado em "espírito e verdade") da vida cotidiana do crente em comunhão com sua comunidade.

A Liturgia tem raízes absolutamente cristológicas. Cristo rompe com o ritualismo e torna a liturgia um "culto agradável a Deus", conforme preceitua o apóstolo Paulo de Tarso em Romanos 12:1-2."


quarta-feira, 22 de junho de 2011

“O MILAGRE E OS MILAGRES EUCARÍSTICOS”

O que são Milagres?

Milagres são eventos inexplicáveis a toda ciência conhecida pelo homem, ocorridos por intervenção divina, um ato de Fé, que somente os que têm Fé podem explicar sua natureza e essência divina, restando à ciência do homem, a perplexidade diante do fato consumado do Milagre, dado a impossibilidade de explicação.

Neste tempo em que toda Igreja comemora o Santíssimo Sangue e Corpo de Cristo, no próximo dia 23 de junho, um mês após a Santa Ceia, oportuno discorrermos sobre alguns milagres Eucarísticos, do corpo e sangue de Cristo. Dentre muitos dos milagres eucarísticos reconhecidos pela Santa Igreja, e relacionado no Livro “O MILAGRE E OS MILAGRES EUCARISTICOS”, escrito por Padre Gino Nisini, um sacerdote Xaveriano, que quando ainda um jovem seminarista teve a honra e graça de conhecer e se confessar pessoalmente na Itália (1961), com o Padre Pio (hoje Padre Pio de Piettrelcina), cujas palavras ouvidas durante a confissão guarda em sua mente até hoje. Dos muitos milagres Eucarísticos amorosamente coletados em seu livro, todos reconhecidos oficialmente pela Igreja, extraí um para trazer aos leitores do Blog para reflexão sobre as virtudes e importância da Sagrada Eucaristia a todo o Povo de Deus.

Mônica Moreira Fonseca.

 "Milagre Eucarístico de Alcalá" ( Espanha, 1597)

(Extraído do Livro: O Milagre e os Milagres Eucaristicos – Padre Gino Nasini, Páginas 90/91, editora Loyola – 2010).

 “Em 1597, um ladrão arrependido foi confessar – se na igreja dos Jesuítas de Alcalá. Contou que tinha sido membro de uma bando de salteadores mouros, eu espalhados pelas montanhas, haviam saqueado muitas Igrejas em diversos povoados  roubado Ostensórios e objetos sagrados, cometendo, deste modo, muitos sacrilégios.

  O ladrão arrependido levava consigo algumas Hóstias consagradas e, aos prantos, entregou –as ao confessor que, muito emocionado, foi encontrar o se superior para contar – lhe tudo.

Inicialmente, a idéia era que as Hóstias fossem consumadas durante a Missa, mas depois, temendo que as Hóstias estivessem envenenadas, decidiu – se conservá-las num cofre de prata e esperar a sua natural decomposição. A razão dessa mudança de planos é que em Murcia e Segovia alguns sacerdotes tinham sido envenenados com Hóstias. Onze anos depois, as vinte quatro Partículas ainda estavam intactas. O asceta padre Luiz de Palma, na condição de Provincial, ordenou que as Hóstias fossem transferidas para um porão e que junto delas fossem colocadas hóstias não consagradas. Meses depois, as que não estavam consagradas se decompuseram por causa da umidade, enquanto as outras continuaram intactas.

O catedrático e médico pessoal do rei, Garcia Carrera realizou novos exames e muitos teólogos intervieram e consideraram que a integridade das Hóstias era um verdadeiro Milagre. Em 1620 as autoridades eclesiásticas autorizaram oficialmente o culto do Milagre. As santas Hóstias foram adoradas publicamente, inclusive pelo rei Felipe III, que no mesmo ano presidiu uma solene procissão, na qual participou toda a família real. Quando Carlos III expulsou os jesuítas da Espanha, as Santas Partículas foram levadas à catedral. E, 1939, revolucionários comunistas incendiaram a igreja, mas os sacerdotes, pouco antes de serem assassinados, esconderam as Hóstias milagrosas e até hoje não se sabe onde foram escondidas. A igreja e a cripta foram revistadas muitas vezes, mas sem nenhum resultado e, até hoje, míngüem tem noticia sobre as vinte e quatro Hóstias Santas de Acalá. “ Deus, faça um Milagre!”, exclama o erudito biógrafo da cidade, padre Anselmo Raymundo Tornero, quem transmitiu os dados históricos do Milagre, minuciosamente descritos em sua obra.”

FÉ E VIDA
“ A Eucaristia é obra – prima e a fonte de caridade; quem frequenta a Eucaristia não pode deixar de amar a Deus; quem ama a Deus, não pode deixar de amar o irmãos e, se todo mundo amasse os irmãos como consequência do amor de Deus, a questão social não teria razão de ser.

Ó pais, de modo particular a vós dirijo a minha palavra e vos exorto levar o amor e a prática da Eucaristia à vossas famílias. Não há espetáculo mais belo e emocionante do que aquele oferecido por um pai e uma mãe que se aproximam da sagrada mesa acompanhados de seus filhos, renovando, na mesa de Deus, as doces intimidades do lar. É e se admirar se, entre aquelas paredes domésticas, se espalhar o perfume das mais eleitas virtudes e nela crescer a geração de anjos, que depois forma uma coroa de glória para os afortunados do pais? Queria o Céu que esse espetáculo consolador não seja, no futuro, uma coisa rara, e sim comum a todas as famílias cristãs, que devem ser o santuário dos mais puros e santos afetos.”

(Bem – aventurado Dom Guido Maria Conforti)

sábado, 18 de junho de 2011

A FORÇA LIBERTADORA DE UM VERDADEIRO AMOR

 De todas as formas de amar, do amor cantado em versos e prosa, do amor platônico ao amor paixão, rápido e fulminante como uma flecha, todas as formas de amar são validas e libertadoras quando se ama sinceramente, verdadeiramente e intensamente, para além corpo, amando também com a alma que possui. Apenas o não amar, o falso amar prende e trás amarguras, pois ama – se com o corpo, mais sem por nele a alma do amor, pois o amor sincero é sempre libertador para quem ama verdadeiramente e prisão de mágoas para quem falsamente ama, para quem ama antes apenas a si, do que ao próximo e a toda criatura de Deus. Não é demais dizer, quem ama respeita, guarda, preserva, quem ama, ama.

Cristo soube amar intensamente, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, amou a humanidade em sua humanidade com seus erros e acertos, nenhuma mágoa levou para Cruz, nenhuma prisão, dor, ou amargura levou, quando suspenso na Cruz, entregou seu corpo a Deus, tudo estava consumado, pois a alma sempre foi de Deus, afora a dor da matéria, do humano, nenhuma dor feria sua alma, porque verdadeiramente amou, e o verdadeiro amor é Libertador, nele não há dor, não há mágoa, não há sofrimento. Quem não ama verdadeiramente não é capaz de sentir a força libertadora do amor. Essas outras formas de amar, dito “amor”, não são amor, são caprichos e imposições de um espírito pouco evoluído que não sabe o que é amar.

O amor verdadeiro, o puro amor, porque autêntico, existe nele e tem fim nele e não no outro amado, e este amor move o Universo e toda vida nele existente, o não amar são as forças contrárias que querem parar o Universo, destruir o tempo e todas as criaturas de Deus no tempo e no Universo, também aqui não é demais dizer, quem ama, não mata. Essas forças do não amor não venceram, porque a despeito de toda forma de não amar no ser humano, um amor maior governa a humanidade e todos aqueles que amam, de sorte que quem não ama está fadado a morte espiritual, uma vez que a morte física é certa e palpável humanamente, a morte espiritual apaga – se para além do Universo e além matéria, porque somente quem verdadeiramente ama é digno do Senhor, quem não ama, não é rejeitado pelo Senhor, mais afasta – se do Senhor, e sofre como quem se afasta da Luz, não é que Deus não é amor, é que quem não ama verdadeiramente, não consegue aproximar – se do amor e sofre em sua pequenez de ser, não amado, não pelo Pai, mais por ele mesmo que não sabe amar.

Há, mais quem sabe amar assim? Qual homem ou mulher sabe amar assim?

Nenhum dos dois. Mais busquem o Senhor de todo o Universo e ele lhe ensinará, lhe mostrara o caminho que leva ao verdadeiro amor e nele encontrará a força libertadora de um verdadeiro amor.

Só Deus que amou primeiro, sabe amar, busquemos no Senhor e nele encontraremos a força libertadora do amor, em todas as suas formas, seja em verso seja em prosa, a força libertadora de um verdadeiro amor.




Formação e informação - É preciso voltar ao Concílio Vaticano II

Confira no site Movimento Litúrgico o texto do Prof. José Pereira da Silva, escrito por Michel Pagiossi, sobre o Concilio Vaticano II, a quase 50 anos de sua conclusão, no qual afirma:

“É preciso voltar ao Concilio, retomar nas mãos seus documentos, estudar e aprender. Devido ao seu caráter eminentemente pastoral e a importância do conhecimento do mesmo pelos leigos, especialmente contemplados pelo Concilio, daí a necessidade do Católico de hoje de conhecer e viver a espiritualidade do Concilio Vaticano II, ao qual o autor do texto define como um novo pentecoste do espírito: “O Concílio Vaticano II foi “um novo pentecostes”, incitava o catolicismo a renovar-se num confronto com o Evangelho, conduzido pela luz da fé e sob o impulso dos sinais dos tempos.” Concluindo com a seguinte indagação: “Que significa ser cristão hoje, aqui e agora?”

Veja na integra o texto que discorre sobre a beleza, importância e atualidade do Concilio Vaticano II, no site do Movimento Litúrgico: http://www.movimentoliturgico.com.br/Portal/

domingo, 12 de junho de 2011

O MISTERIO DO CRUCIFICADO EM GUIDO MARIA CONFORTI

Texto do Padre Domenico Borrotti, superior regional dos Xaverianos, cedido pelo Padre Xaveriano Rafael sobre o mistério do crucificado. Como o autor do texto é de nacionalidade Italiana, há uma natural dificuldade em escrever em outro idioma. Entretanto, me abstive de qualquer alteração/correção, por receio de se perder, eventualmente, o sentido maior da idéia e carisma do autor.



O MISTERIO DO CRUCIFICADO EM GUIDO MARIA CONFORTI

A este crucificado devo a minha vocação” disse Conforti já bispo ao padre Pellegri, e acrescentou: Quando eu morava com as irmãs Maini, ainda menino, todas as manhãs eu parava, indo à escola, diante deste crucifixo. Eu olhava para ele e Ele olhava para mim e me parecia dizer-me muitas coisas.....” (1)



Sabemos que quando bispo, Conforti procurou este crucifixo, que ele contemplava na igrejinha de Nossa Senhora da Paz que estava no seu caminho para a escola. A Igrejinha era agora fechada e o crucifixo tinha sumido. Conseguiu achá-lo no Convento de São Francisco. O levou para o epíscopo, o restaurou com todos os cuidados possíveis, e na oportunidade do Sínodo Diocesano, o colocou sobre o altar da Catedral de Parma, onde permaneceu até que o seu sucessor Dom Evasio Colli o doou aos Xaverianos, que o guardam hoje na capela da Casa Mãe. A Irmã do Conforti, dona Cleope Conforti, contou a Padre Pellegri o seguinte:”Bem, por duas vezes, no tempo que aquele crucifixo estava sendo restaurado, surpreendi meu irmão a olhar imóvel e demoradamente aquele crucifixo. A primeira vez que aconteceu, apesar de eu passar bem perto dele não percebeu a minha presença, a segunda vez o chamei, mas não respondeu. O vi tão estático que eu não tive coragem de aproximar-me mais”.



Ao senhor Adolfo Oliva o próprio Conforti confiou: “È a este crucifixo que devo a minha vocação”. Foi diante dele que se despertou. Inúmeras são as testemunhas que confirmam o papel decisivo deste crucifixo na vida, espiritualidade e carisma do Conforti. Quase todos os contemporâneos que testemunharam no processo informativo a Parma, sobre o Ben Aventurado Conforti, falam de alguma maneira deste crucifixo. Não somente falam da imagem que ele contemplou quando menino, mas também do crucifixo em geral. O Crucifixo foi de fato a sua referencia espiritual mais profunda, e diante de crucifixo tomava as suas decisões mais importantes e às vezes dramáticas. É prova disso a carta da sua renuncia a arquidiocese de Ravenna na qual diz textualmente: depois de ter avaliado cada coisa aos pés do crucifixo..... cheguei à dolorosa determinação de entregar nas mãos do Augusto Pontifex as minhas demissões”. (6)



Não só, mas sempre convidou os seus missionários a fazer a mesma coisa, um exemplo disso o tem quando envia na China uma copia do regulamento do Instituto Xaveriano já em fase adiantada de elaboração, ao qual tinha trabalhado por anos, e escreve: Transmito a todos vocês uma copia do nosso futuro regulamento, para que possais lê-lo com calma e ponderá-lo aos pés do crucifixo, fazendo aquelas observações que vocês consideram adequadas para o bem da nossa congregação.....”(7)  Não foi casualmente que desde o começo colocou entre os xaverianos a tradição de entregar com solenidade um crucifixo a todos os missionários que partiam para as missões e ele mesmo em vida, sempre deu muita importância a esta celebração é exatamente nestas celebrações, exatamente nos discursos aos parentes, que nos fez o presente de uns discursos muito bonitos, sobre o crucifixo. (anexo 1)



UMAS PERGUNTAS INEVITAVEIS.



O que significou o crucifixo para o Conforti? Por que esta referencia continua  constante na sua vida? O que ele entendeu e sentiu diante do crucificado para chegar a dizer: “A este crucificado devo a minha vocação”. E tem mais: por que contemplando o crucificado tirou disso para si e para o seu projeto uma espiritualidade e um carisma decisivamente missionário, aberto e universal, que toma a iniciativa. O que o crucificado lhe revelou? E o revelou de maneira forte tanto da escrever que: “É Deus” que quer que realize este projeto de fundar um seminário com finalidade exclusivamente missionária.” Escreve isso no ano de 1895 na carta ao Prefeito de Propaganda Fique Card. Laerdokoski pedindo a autorização de abrir este seminário, visto que por motivos de força maior e independente de sua vontade não era possível a ele pessoalmente partir pelos territórios de Missão. Nisso é parecido com o Comboni que sentia e dizia que “É Deus” que quer a Missão na África, chegando a exclamar:” A África o morte”. Conforti diz que sentiu isto desde a primeira juventude e nunca este propósito se enfraqueceu nele, ao ponto de fazer deste projeto o sentido mais profundo de sua vida, era a sua aspiração mais viva e a este projeto dizia: ”está ligado o êxito ou o a falência da minha vida”. O ser bispo lhe interessava bem menos, até sentiu como obstáculo ao seu projeto, o ter sido nomeado bispo.




EM BUSCA DE UMA RESPOSTA.     



A contemplação do Crucifixo que: ”Parecia me dissesse muitas coisas” revelou certamente ao Conforti: de um lado o profundo amor de Deus com o ser humano e do outro lado a sua forte vontade de salvar a todos. Para que isso aconteça é preciso chamar o ser humano a conversão. Esta mudança ou conversão torna-nos capazes, nos abre a uma vida nova que será eterna e que é decisiva para acolher o projeto e as propostas de Jesus. Esta conversão ou mudança é essencial para acolher Jesus e a sua proposta. Tanto é verdade isso que as primeiras palavras públicas pronunciadas por Jesus (para o contesto bíblico dizem os estudiosos as primeiras palavras do enviado de Deus dizem o essencial de toda a sua missão) são de fato: ”Convertei-vos e crede no evangelho”.  O evangelho é anunciando para provocar conversão, mudança, vida nova. Esta vida nova, não é proposta, mas exigida por Jesus: ”Isto eu ordeno” (João: 15,17) diz Jesus, e não “proponho” e o diz depois de ter falado do amor ao próximo, até aos inimigos.

O Crucifixo revelou ao Conforti, e por meio dele revela também a nós, uma aposta de Deus, um risco extremo que Deus quis correr, porque o ser humano, atingido em profundidade de uma doença invisível que se chama de pecado, não seja por ele levado a morte, mas se converta e viva! O mesmo Conforti revela estas acentuações nos seus escritos. Diz ele mesmo na dramática carta com a qual renunciou a arquidiocese de Ravenna: ”Não basta à imagem do crucificado nas paredes da vossa casa para poder dizer que o Cristo ai reina. É necessária também a obra vigorosa da fé na vossa vida, para que a transforme.... É necessário que o Espírito Santificador e Transformador, tire as coisas profanas da vossa vida, os ódios, as discórdias e todos os pecados e coloque em vós o perfume da pureza e da piedade...” e acrescenta: “os bons cidadãos são tais porque antes são bons cristãos” (8)


Para explicar melhor:

”Diante do crucificado Conforti percebeu, que: Deus sabia que o ser humano, não è mais conforme o projeto originário, e agora se tornou orgulhoso e dissoluto e que só pára para pensar depois que destrói o seu bem.

Entendeu o Conforti diante do crucifixo que Deus sabia que o ser humano se tornou agressivo, violento e competitivo, e que só sente o vazio depois que esmaga o justo que lhe se opõe falando a verdade. Contemplando o crucificado o Conforti captou que Deus sabia, que o coração do ser humano quando é endurecendo, só pode ser vencido pela sua vitima, especialmente se morre perdoando.

Afinal compreendeu diante do crucificado que foi necessário que Jesus Cristo fosse até a cruz, para nos dar consciência que somos crucificadores e deturpadores, não só da verdade que vem de Deus, mas também de nós mesmos e dos outros.

Muitas vezes o nosso coração è tão endurecido que nem percebemos isso. É evidente que esta consideração não esgota o sentido profundo que a Cruz de Cristo tem, mas explica alguma coisa especialmente em relação ao amor que Deus tem para com o ser humano e também sobre a necessidade que o ser humano tem de mudar de converter-se se quer o seu bem e a sua salvação.  Deus permitiu tudo isso porque este era o único caminho possível para criar as condições de salvação para o ser humano revelando assim a todos nos o coração amoroso de Deus. Deus nos ama não porque nós o amamos, mas porque Ele è amor, desde sempre nos ama e sempre nos amará apesar dos nossos pecados e sempre tentará todo o possível para nos salvar. Da Cruz transparece para o Confoti a forte vontade de Deus de salvar a todos os homens. E’ evidente que isso não esgota o sentido profundo do mistério da Cruz de Cristo, que o Conforti percebeu diante do crucificado, mas revela algo. Nos diz o próprio Conforti: O Crucifixo è o grande livro ao qual se formaram os santos e que resume todo o mistério de Jesus... Santo Afonso bem podia escrever aos pés de um Crucifixo estas palavras: assim se ama!”.   

Para o Conforti, Deus esperava que, olhando a Aquele que traspassaram (e que se deixou traspassar para ser fiel à verdade e ao amor até as últimas consequências) os homens entendessem que estavam errados e que precisavam de conversão para a vida verdadeira que o Cristo testemunhou e pregou a todos e que conduz à salvação. O que Deus não teve coragem de pedir a Abraão pediu a si mesmo, deixando sacrificar o seu próprio filho. Deus não sacrifica o ser humano pecador, mas sacrifica o seu filho para que o ser humano pecador se salve. E’ EVIDENTE QUE A PARTIR DISSO O Conforti não podia tirar da cruz outra coisa que o seu carisma totalmente missionário.

Só este caminho transforma o mundo no sentido positivo. Só respondendo ao mal com as armas do bem, o mal pode ser desarmado, também se isso pode custar a cruz. Outros caminhos multiplicam o mal. Responder a violência com violência multiplica a violência. Só o perdão desarma, custe o que custar.

Diante do crucificado o Conforti entendeu e sentiu a forte vontade de Deus de salvar a todos os povos e nações: “Receberei força do alto e sereis minhas testemunhas até os últimos confins da terra”.  Jesus Cristo morto na cruz fora da cidade como os escravos e os leprosos, è de todos, quer salvar a todos e todo tem o direito de conhece-lo. E’ a partir disso que se explica o continuo repetir do Conforti aos seus missionários: “O amor de Cristo nos impele.....” (2cor 5,14) frase de São Paulo que os xaverianos reconhecem como portadora da alma mais profunda do Conforti e que ele mesmo a indicou aos seus missionários como: “ palavra de ordem, e síntese das aspirações mais profundas”. ( 9).



                                   ANEXO I



O Crucifixo é o grande livro sobre o qual formaram - se os Santos e sobre o qual nós também devemos formar-nos. Todos os ensinamentos contidos no Santo Evangelho encontram no Crucifixo a sua síntese. Ele nos fala com uma eloquência que não tem igual, a eloquência do sangue. Inculca-nos a humildade, a pureza, a mansidão, o desapego de todas as coisas da terra, a uniformidade à divina vontade e, sobretudo, o amor para com Deus e para com os irmãos. Por sua crucifixão Jesus reconciliou, consigo a humanidade com Deus e uniu entre si num único vínculo de amor todos os dispersos filhos do primeiro pai. Santo Afonso bem podia escrever aos pés de um Crucifixo estas palavras: assim se ama! No mundo sobrenatural ele é o ponto mais elevado que patenteia ao olhar imensos horizontes. É o livro mais sublime sobre o qual devemos meditar continuamente para encontrar a razão suficiente para todas as questões da ordem moral. Nenhum outro livro pode falar com maior eficácia à nossa mente e ao nosso coração; nenhum outro livro pode fazer-nos conceber propósitos mais generosos e despertar em nós todas as energias necessárias para concretizá-los mesmo à custa das maiores renúncias e dos mais duros sacrifícios.

   
Por isso ao missionário, que parte para terras longínquas a fim de anunciar a Boa Nova, outra arma não é oferecida a não ser o Crucifixo, porque esta possui a força de Deus e por ela haverá de triunfar sobre tudo e sobre todos após ter triunfado sobre si mesmo.

         Guido Maria Conforti

       

  A Palavra do Pai, janeiro de 1925 (Ed. EMI, pág. 39)


O Carisma da Comunicação a Serviço de Deus – Site do Vaticano.

Para quem quer acompanhar sua Igreja diretamente, acessar documentos oficiais, encíclicas, documentos de Papas anteriores, do atual Papa Bento XVI, concílios da Igreja e notícias diversas, acesse o site do Vaticano. Confira abaixo notícia/texto relacionada aos serviços e atualizações do site postado pelo Pade Rodrigo C. Flaibam.

Site do Vaticano ganha novos design e recursos



O site oficial do Vaticano ganhou novos design e recursos nesta sexta-feira, 10, em todas as suas versões idiomáticas. A iniciativa segue na esteira de séria preocupação e tomada de consciência da Igreja acerca do mundo da comunicação e de todos os seus desafios.

As mudanças permitem acessar de modo mais fácil e direto as diferentes mensagens e atividades do Santo Padre, que agora ocupam a parte central do novo layout. Por sua vez, os documentos de Papas anteriores, o calendário de celebrações litúrgicas, a Cúria Romana, o serviço informativo e os demais organismo giram em torno dos link’s relacionados a Bento XVI.

Confira o novo site (clique na imagem)


Além do design e links que ele agora possibilita encontrar já na primeira página, a grande novidade é a seção ATUALIDADES interligada com o novo Twitter (oficial) do Vaticano [http://twitter.com/#!/vatican_va_pt] e a possibilidade de assinar o RSS [http://rss.vatican.va/?l=po]. Espera-se que em breve haja igualmente a página oficial no Facebook e mais ferramentas da web 2.0 como anunciado pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.

Na parte superior, à direita, destacam-se a área de vídeos e a que ocupará News.va, esperado portal que concentrará toda a informação produzida pelas diferentes plataformas de comunicação do Vaticano. O anúncio do News.va foi noticiado durante o 1º Encontro de Blogueiros no Vaticano conforme publicado em nosso site.

O vatican.va administra oficialmente a voz da Igreja na rede mundial de computadores. A primeira versão, uma página com a mensagem de João Paulo II por ocasião do Natal, foi ao ar em 1995. O site com as seções navegáveis – Santo Padre, Cúria romana, serviços de informação, arquivo – foi publicado por ocasião da Páscoa de 1997.

“É uma espécie de janela virtual do Papa na rede, uma janela que permite o exercício de seu ministério na internet. Não é um simples site, mas é a ‘imagem missionária do Papa’ em formato digital, em várias línguas e lugares, graças aos instrumentos da tecnologia que o permitem”, explica o diretor do Serviço de Internet do Vaticano, o monsenhor argentino Lucio Adrián Ruiz.

A média de acessos diários do site é de três milhões, quando não há eventos extraordinários. O Brasil é o quinto país no ranking de acessos, estando atrás apenas de Estados Unidos, Itália, Espanha e Alemanha.

Por Canção Nova Notícias com participação da Sala de Imprensa Arquidiocese de Campinas


quinta-feira, 9 de junho de 2011

FORMAS DE AMAR O AMOR - Por Márcia Resck

O texto abaixo foi escrito por uma amiga querida, companheira de caminhada continua de formação Cristã e cursos na Web, via Ambiente Virtual de Formação (AVF). Formada em Ciências das Religiões pela faculdade Claretiana, onde atualmente faz Pós – Graduação. Márcia, amiga, mulher, esposa e teologa, com ampla vivência  prática em diversas pastorais da Igreja Católica, especialmente ligada aos mais necessitados, querer seja material, quer seja espiritual, nos apresenta por esse texto de sua autoria, uma reflexão sobre o Carisma maior e primeiro do Cristão: O amor.

Blog Carisma - Mônica Moreira

Boa leitura
          
 
“Quando era criança,
Falava como criança,
Pensava como criança,
Raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
Deixei o que era próprio de criança”.
(1Cor 13,11)

Márcia Resck

"Sempre nos perguntamos se o amor a Deus e o amor entre as pessoas é o mesmo, uma vez que somos tocados nos mesmos sentimentos. Primeiramente precisamos entender o significado do que é o Amor. Basicamente o amor significa uma afeição, um apego voluntário entre pessoas, grande amizade, ligação espiritual, carinho.
 
Sabe-se que o grego tem três termos para falar amor: Um termo era o Agape, o amor a Deus, ou o amor puro ao ser humano, outro é Phileo/Filos, o amor de amizade, amor de irmão ou de amigo; é o amor que se alegra com o amigo assim como ele é; e enfim o Eros, voltado para o desejo do corpo, o amor sexual. Assim sabemos que há diferentes formas de amor, em diferentes níveis de consciência e por isso, diferentes níveis de amor.
Para melhor compreensão buscamos num diálogo entre Jesus e Pedro contido no capítulo 21, 15-17 do Evangelho de São João, onde Jesus pergunta a Pedro: “Tu me amas?” Pedro responde: “Senhor, tu sabes que eu te amo!”
Jesus usou o termo grego ágape e Pedro não respondeu em ágape, respondeu em filos.
Jesus quer iniciá-lo ao ágape que é o amor gratuito, que não espera retorno. A resposta de Pedro é de um amor que espera alguma coisa em troca. Significando que Pedro ainda não está à altura do Ágape.
É aí que o ensinamento de Jesus a Pedro torna-se interessante para nós: Jesus pergunta pela segunda vez: “Pedro, tu me amas?” E, Pedro diz: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.” Jesus queria curar o coração de Pedro e pergunta pela terceira vez: “Simão, Filho de João, tu me amas?” Pedro abre o coração e sua resposta é: “Senhor, sabes tudo, sabes que eu te amo!” Soa-nos como se Pedro tivesse dito: “Senhor, sabes tudo, conheces minhas fraquezas, os meus pecados, sabes tudo Senhor. E sabes que eu gosto profundamente do Senhor e sabes que eu quero um dia amar o Senhor a ponto de dar minha vida se preciso for, e por isso estou aqui, como sou".
Como estamos no mesmo caminho de Pedro, quanto mais avançamos, mais formas de amar vamos aprendendo, descobrindo, experienciando e amadurecendo para o amor.
O autor LELOUP[1] (2009) em sua obra faz uma interessante colocação a esse respeito que diz: inicialmente há o amor Porneia. Este amor é o amor da criança pela sua mãe, um amor de fome e de apetite, um amor de necessidade. Este tipo de amor é, com certeza, normal e bonito numa criança. Mas é menos normal e bonito em um adulto, porque é um amor de consumismo, e algumas vezes vemos grandes bebes de 25, 30, 40, 45, 50 anos ainda nessa fase de amor.
Em seguida, vem o Eros, ele diz que o Eros não é simplesmente a captação no sentido negativo do termo, mas é a fascinação pelo que é grande e pelo que é belo. No sentido platônico do termo, ama-se um corpo que é belo pela alma que o habita. Amamos uma alma que é bela porque reconhecemos nela a presença do espírito que a habita. Portanto, Eros é um amor de desejo de alguém que falta, em direção a alguém que possui.
Após, vem Phileo que é um amor de amizade, um amor de troca. Não é o amor de um inferior por um superior, mas é um amor de igual para igual. É um amor de fraternidade. É o amor ao qual Jesus convidava seus discípulos, para que nenhum dominasse o outro, para que todos fossem irmãos e irmãs. Mas nesta forma de amor há ainda muitas expectativas, pois é comum esperar-se que o outro nos dê como nos lhe damos. É um amor de trocas. E já um amor de adulto.
E depois vem o Ágape, que era uma palavra nova no mundo grego, porque não se podia imaginar um amor gratuito. Ama-se para ser amado, e se formos honestos para conosco, reconheceremos a verdade desta afirmação.
Imaginemos a profundidade contida nisso que o autor coloca: “Nos amamos ser amados. Nós amamos nos sentir amados. Nós amamos nos sentir amorosos, qualquer que seja o objeto do nosso amor. Portanto, não é o outro que nós amamos. É sermos amados por ele ou nos sentirmos amorosos dele.”
Com Ágape, o amor é transpessoal, que nada espera, é um amor gratuito. O interessante do amor ágape é fazer a experiência. Acreditamos que todos nós por algum tempo já experienciamos esta forma de amor sem esperar nada em troca: ama por amar.
Ainda segundo o autor nesta experiência de gratuidade conhecemos um momento de leveza verdadeira e de liberdade verdadeira, porque nós amamos e nos agrada amar, quer sejamos amados ou não, Aí que reside à liberdade do ser humano.
Desse amor vale o que diz a Primeira Epístola de São João: “Deus é amor. E quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele” (1Jo 4,16). É o amor divino, gratuito, que flui não só para Deus, mas também para todos os seres. E, se, nós formos capazes de vivê-lo em alguns momentos de nossa existência, fazemos verdadeiramente a experiência do divino em nós.
A grande questão é de se abrir a docilidade desse amor que já mora dentro de cada um de nós e que é maior que nós, mais inteligente que nós e que anseia por mais amor que um ser humano pode dar, seja ele amigo, cônjuge, coirmão, colega.
Voltando ao diálogo de Jesus com Pedro. Ficou claro para nós que Jesus ensaia iniciar Pedro nesta qualidade de amor. Pedro parece-nos não o compreender, mas Jesus não o reprova por isso, porque é através da ação, através de atos concretos, que Pedro e todos nós descobriremos esta qualidade de amor. Imaginamos que Jesus tenha dito a Pedro: “Você amará”, quer dizer: hoje você não ama, mas um dia chegará a esse amor! Isso serve também para nós! Hoje você talvez esteja na Porneia ou no Eros, hoje você é ainda um grande bebê, mas você vai crescer, vai se tornar um adulto e não somente vai se tornar um adulto, como vai despertar para sua dimensão divina. Então você amará na forma Ágape. Isso se transforma numa grande esperança para todos nós, porque nos convida a crescer nas formas de amar o amor.
Não poderíamos deixar de citar que para todas as formas de amor, vale o que São Paulo também disse no hino ao amor: “O amor é paciente, é prestativo; não é invejoso, não se ostenta não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Cor 13, 4-7).
Desse modo, devemos tentar a cada dia amar um pouco mais, e assim, pouco a pouco, podemos descobrir o Ágape que está em cada um de nós. Por mais que Eros, Philea e Agape sejam formas diferenciadas de amar, elas se completam mutuamente. O Agape se nutre do Eros e da Philea. Essas formas de amor precisam sempre de alguma coisa da fonte divina do amor inesgotável que nos vem de Deus. Portanto o amor a Deus e à pessoa humana não é uma oposição. Ao contrário, amamos mais a Deus, quando amamos também as pessoas.
“Quando eu era criança, amava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei de amar como criança, para amar como um adulto... O amor jamais passará” (1Cor 13,8)
 REFLEXÃO
Tudo isso descrito acima, é formalmente perfeito, mas nos damos conta de que não sabemos mais amar, confundimos sentimentos.
Vivemos num tempo em que nos cria necessidades artificiais, e por isso as relações são efêmeras e difíceis. As pessoas não compartilham mais pensamentos, sonhos e ideais, ninguém quer tolerar nada, tudo está ligado à matéria, ao corpo, a superficialidades e não a alma. A grande maioria das pessoas não tem um amigo verdadeiro. Talvez muitos conhecidos, relacionamentos sociais, obrigatórios, festivos e necessários. Mas não têm ninguém diante de quem possa ser ela mesma.
No livro de Saint Exupéry “Terra dos homens” nos diz: “Não há como substituir um velho companheiro. Nada vale o tesouro de tantas recordações comuns, de tantos momentos difíceis vividos juntos, tantas desavenças e reconciliações, tantas emoções compartilhadas. Não se reconstroem essas amizades. É inútil plantar um carvalho na esperança de poder em breve, se abrigar sob a sua sombra”.
Também no “O Pequeno Príncipe”, o mesmo autor completa: “As pessoas não têm mais tempo de conhecer nada. Compram tudo nas lojas. Mas, como não existem lojas de amigos, elas não têm mais amigos”.
Desse modo não crescemos em nossas relações. Se não aprofundarmos nossos relacionamentos humanos, as verdadeiras amizades, os verdadeiros amores (Ágape, Philea e Eros), viveremos sempre na superficialidade e no vazio das crises existenciais.
O verdadeiro amor deve ser desenvolvido para que as pessoas vivam de uma maneira melhor, com justiça, amizades e amores verdadeiros, enxergando valores nas coisas além das aparências. Jesus nos ensina que precisamos ter amigos. Amigos que nos acolham e nos amem do jeito que somos. Por isso ele propõe seu mandamento do amor como algo novo: aceitar que o amor a Deus e ao próximo tome conta de nossa existência."
“Feliz de quem tem um amigo diante do qual possa mostrar-se pelo avesso!”
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
 GRUN, Anselm. O Livro das Respostas. Petrópolis: Vozes, 2007.
_____________ O que nutre o Amor – Relacionamento e Espiritualidade. Petrópolis: Vozes, 2011.
LELOUP, Jean Yves. Caminhos da Realização – Dos Medos do Eu ao Mergulho no Ser. Petrópolis: Vozes, 18ª ed. 2009.
LEO, Padre SCJ. Buscai as Coisas do Alto. São Paulo: Ed. Canção Nova, 2006.
______________ Roteiros Bíblicos de Cura Interior. São Paulo: Loyola, 2004.