A Paz do Senhor esteja contigo.

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Disse Jesus: Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estarei presente.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um erro não justifica outro erro...(A intolerância aos símbolos religiosos x Intolerância da Religião).

A história mostra que a intolerância de poucos foi causa de guerras sem justificativa alguma, se é que há justificativa para “guerra” está somente pode ser uma guerra contra a injustiça, a fome, a desigualdade social, a miséria em todas as suas nuances, a exploração do homem pelo próprio homem, em última análise a estúpida ganância de um ser limitado, no tempo e no espaço, cuja curta duração de vida, em média, não ultrapassa os 75 anos de idade.

No mundo moderno, tecnológico e revolucionário contra antigos paradigmas busca – se o respeito a diversidade religiosa, de pensamento e isto impõe o respeito as muitas religiões e formas de pensar, logo, como muito bem pondera o autor protestante no texto, querer extinguir todo qualquer símbolo de religiosidade num pais, historicamente Cristão, além de ofender as origens e fundação histórica do pais, ainda pretende estabelecer um retrocesso da intolerância a diversidade religiosa e até de não ser religioso, ou seja, estabelecer a ditadura de uma determinada e pequena forma de pensar em detrimento de outras tantas, representadas pelo igual direito dos crentes em terem suas cruzes, imagens e santos, na parede e ou em cima de mesas de repartições públicas.

E nesse contexto, indago se proibir a pessoa de expressar sua Fé e historicidade no local de trabalho é Democracia ou intolerância? E a intolerância a diversidade não foi e não é uma causa perdida a humanidade como um toldo? Seja para religiosos ou ateus. Se a religião em certas épocas errou ou erra é certo os não religiosos quererem consertar um erro com outro erro, representado pela Intolerância aos religiosos, consubstanciado na proibição de ter cruzes e ou imagens em repartições públicas?

Ora, vivemos num pais democrático, se a tua “ausência de cruz” não pode me constranger, também a minha “Cruz” não tem o condão de constranger outros e viva a Liberdade e o Direito de expressão conquistados pela Modernidade e o estado Democrático de direito em que vivemos, no caso em tela, Brasil. Embora ironicamente e tragicamente, não obstante a Globalização e revolução tecnológica, a intolerância a diversidade de pensamento é uma mal que assola a humanidade e nos últimos tempos até o Cosmo, se pensarmos na destruição do planeta como um todo e dá repercussão desta mudança em todo o Universo, pois penso que ao contrário do que se afirma cientificamente que a “Natureza não dá pulos”, creio que às vezes literalmente salta de um estado para outro completamente e inexplicavelmente novo, este é um mistério para a ciência e uma esperança viva para os Religiosos.

Nesse contexto de globalização e revolução tecnológica a intolerância a diversidade é um verdadeiro paradoxo intransponível para o homem, um verdadeiro retrocesso da humanidade do homem e sua dignidade inerentes, e é nesse sentido, que para os que crêem e tem uma religião, uma Igreja, no caso em tela, Católica, que desde o Concilio Vaticano II, A igreja vem, tentando livrar – se desse vírus letal que corroia a humanidade, a Intolerância a diversidade e é nesse sentido que convocam a todos, leigos e não leigos, a mudarem, a melhorar, a aprender com o novo sem perder sua identidade do bem pregado por Jesus Cristo há mais de dois mil anos atrás, aliais, literalmente pregado na Cruz da Redenção, pois um verdadeiro Cristão não pode ser intolerante ao seu próximo, nem que este próximo seja um ateu, nem que seja uma mulher, nem que seja outra forma de viver o Cristianismo. É por isso que a Igreja de hoje conclama a todos democraticamente a não esperar dos seus párocos e religiosos apenas o que dever se feito e vivido por todos, qual seja, formarem – se e instruírem – se para VIVER o ser Cristão no mundo e na Igreja para um mundo melhor mais digno a todos, com absoluto respeito a diversidade que é inerente a própria criatura humana, conforme graça e dom indistinto concebidos pelo Batismo em Cristo, que mais que no corpo, deve ser sentido e vivido no coração, pois a vida do homem pode ser curta, limitada, mais seu espírito não é limitado nem pelo tempo nem pelo espaço, seu espírito é infinito, como Deus, como todo o Universo, pois se somos poeira de estrela como dizem os cosmologista, a Bíblica já o disse antes mesmo do homem “inventar” o telescópio, tu és pó e ao pó voltaras...Mas Deus insuflou nas narinas do homem de barro o espírito vivo de senhor.

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