O homem que começou a conhecer o Universo através das ciências, das técnicas e das artes, não o dominará senão através e por permissão divina de seu Criador, Deus Pai, todo poderoso, cuja Igreja se fez e se coloca como instrumento de Deus nessa busca do homem por Deus seu criador, seja no mundo de ontem, hoje e sempre, está é a vocação de todo homem. Em toda essa busca, a Religião ocupa o seu lugar de destaque único, diferente de outras ciências humanas, a religião, busca efetivamente re – ligar o homem ao seu criador. O Concilio Vaticano II, guiado pelo espírito Santo, ciente desse dever da Igreja para com toda humanidade, busca resgatar essa Religião – Re – ligação do homem ao seu criador.
“Para a GS a vida humana está acima de tudo, pois, como afirma Santo Irineu, ‘A glória de Deus é o Homem vivo’‘[1].”
Nesse contexto, a GS representa um novo olhar da Igreja sobre as sociedades civis e o Estado.
Diz o texto literalmente:
“Toda pessoa é chamada a participar das mais variadas instituições sociais com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas e, também como membro, tem o direito de ser beneficiada pelas ações das respectivas instituições, o que ‘contribui para consolidar e desenvolver as qualidades das pessoas’ (GS25).
Coerente com o Evangelho, o Concílio defende o respeito às pessoas e denomina de infame tudo quanto se opõe à vida: toda a espécie de homicídio, genocídio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário; tudo o que viola a integridade da pessoa como as mutilações, os tormentos corporais e mentais e as tentativas de violentar as próprias consciências; tudo quanto ofende a dignidade, como as condições de vida infra-humanas, as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o comércio de mulheres e jovens; e também as condições degradantes de trabalho em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como pessoas livres e responsáveis (GS27). Todavia, os Bispos conciliares lembram a necessária caridade e o esforço para dialogar com os grupos que desrespeitam a pessoa e a sua dignidade, pois também estes são grupos humanos (GS28).”
O mundo mudou...e a Igreja também, por essa razão esse documento da Igreja é chamado de: A grande “Constituição Pastoral”, pois transfere a todos e a todas o dever de por a Fé a serviço do bem comum, como se pode concluir nos dizeres Evangélicos para quem quiser ouvir:
“A FÉ SEM OBRAS É MORTA”. (Tg 2, 26).
Para Refletir:
1) Como você define o que é “Dignidade Humana”?
2) Como a Igreja e os cristãos têm atualizado a mensagem do Evangelho na promoção do ser humano em sua dignidade de filho de Deus?
3) Como você a participação dos cristãos leigos e leigas nos diversos segmentos da sociedade civil e especialmente na política?
Para responder a estas questões propostas pela ficha 19 do AVF, leia e confira na integra o texto no link abaixo: